LISBOA ( Elevador de Santa Justa )

Elevador de Santa Justa




     O Elevador de Santa Justa, também conhecido como Elevador do Carmo, é muito mais do que apenas um meio de transporte público. É bem conhecido pelo seu estilo arquitetônico e serve para ligar o distrito Baixa de Lisboa com o distrito de Bairro Alto.
     Construído em 1901 pelo engenheiro português Raoul Mesnier du Ponsard, discípulo de Gustave Eiffel, foi projetado em uma única estrutura de ferro, originalmente movido por um motor a vapor que foi substituído por um sistema elétrico em 1907.




Elevador de Santa Justa



Elevador de Santa Justa



     Hoje o Elevador está a 45 metros de altura e possui um design neogótico, com duas cabines com design vitoriano e uma estrutura de madeira. Cada uma das cabines pode levar de 20 a 25 pessoas sobre as contínuas viagens para cima e para baixo do Morro.
     Pode-se pegar o elevador pela Rua de Santa Justa (nível inferior) ou através de uma passagem vindo do Largo do Carmo (nível superior), onde é cobrado uma pequena taxa, um pouco mais caro que uma passagem de ônibus, para poder usá-lo.




Elevador de Santa Justa



Elevador de Santa Justa



     No seu interior não há botões para pressionar, pois existem apenas duas paradas: superior ou inferior e esta operação é feita pelo assessor do elevador.
     No alto da torre fica uma ponte coberta e com grades que prejudicam o visual do local, subindo até o topo por uma estreita escada em caracol está localizado uma plataforma de observação com uma esplêndida vista sobre o Rossio, a Baixa de Lisboa, o Castelo de São Jorge e o Rio Tejo.




Elevador de Santa Justa




Elevador de Santa Justa





Alto da Torre, Ponte Coberta




Elevador de Santa Justa




Elevador de Santa Justa




Elevador de Santa Justa


     O elevador é fantástico e sua arquitetura estrutural lembra muito a Torre Eiffel. Apesar da fila, é obrigatório subir pelo menos uma vez.


LISBOA ( Miradouro São Pedro de Alcântara )

Miradouro de São Pedro de Alcântara




     O Miradouro de São Pedro de Alcântara é um jardim com vista panorâmica sobre a cidade, da Avenida da Liberdade ao Castelo de São Jorge e é um dos miradouros mais emblemáticos de Lisboa.
     Situado junto ao Bairro Alto, o jardim foi construído no século XIX e seu nome popular vem do convento de frades arrábidos edificado no século XVII, que está localizado à sua frente.
     Tal como acontece em outros miradouros lisboetas, este também possui um mapa em azulejos onde esta representada a vista do local com a representação dos edifícios mais conhecidos.





Vista do miradouro com o Castelo de São Jorge ao fundo



Miradouro de São Pedro de Alcântara



     Abaixo do piso do jardim principal existe outro, com bustos de deuses e heróis greco-romanos como Minerva e Ulisses, por entre espaços relvados com arbustos em formas geométricas.
     Do outro lado da rua situa-se o Solar do Vinho do Porto, localizado em um edifício do século XVIII, onde é possível provar mais de trezentas diferentes espécies deste famoso vinho nortenho, incluindo alguns raros vintages de data tão longínqua como 1937.





Miradouro de São Pedro de Alcântara



Miradouro de São Pedro de Alcântara



     Assim como em Roma, Lisboa nasceu entre sete colinas. Em uma competição de mirantes, porém, os lisboetas ganham longe dos belvederes romanos.
     Lisboa aproveita seus pontos de observação naturais e ainda trata de criar outros. Alguns deles não se reduzem a um parapeito e uma bela vista: eles vem equipados com mesas, serviços de bar e uma boa conversa.
     Sorte de quem visita Lisboa: uma passagem pelos seus miradouros é a maneira mais divertida e por que não mais eficiente de se desvendar uma cidade.




Miradouro de São Pedro de Alcântara




Miradouro de São Pedro de Alcântara





Azulejo com mapa da cidade




Jardim do Miradouro (fonte Google)




Vista do Miradouro




Vista do Miradouro


     Com uma maravilhosa vista sobre as colinas de Lisboa, este Miradouro é um marco da cidade. Aproveite para descansar e relaxar em seu belo jardim, é imperdível.


LISBOA ( Museu Nacional do Azulejo )

Museu Nacional do Azulejo




     Um casarão de 1509 construído para abrigar o convento da Madre de Deus em Lisboa, capital de Portugal, é hoje um local de intensa visitação.
     É lá que funciona o museu de um dos ícones da arte portuguesa: o azulejo. Azulejos são uma das marcas registradas de Portugal, em todas as cidades eles decoram interiores e fachadas de casas, restaurantes, bares, estações de trem, igrejas, etc.
     Inaugurado pela rainha Leonor, viúva de Dom João II, o prédio foi ampliado e decorado durante os séculos XVI e XVIII e em 1872 virou propriedade do Estado.





Museu Nacional do Azulejo



Museu Nacional do Azulejo



     Em 1958, as peças do Museu Nacional de Arte Antiga foram transferidas para este convento e sete anos depois foi inaugurado o Museu do Azulejo sob administração do Museu de Arte, tornando-se independente em 1980.
     Seu acervo estabelece um percurso que conta a história da cultura portuguesa a partir da miscigenação cultural com os muçulmanos no século XV até a atualidade. Estão nele peças de técnicas arcaicas, as chamadas "corda-seca" e "aresta viva" e também outras que usaram os desenvolvimentos técnicos provenientes da Itália renascentistas, que permitiram a pintura direta no azulejo liso, sem mistura das cores durante a cozedura.




Museu Nacional do Azulejo



Museu Nacional do Azulejo



     O Coro, lugar de reunião das freiras, deve-se provavelmente a D. João III e D. Catarina de Áustria, tendo recebido decoração barroca no reinado de D. João V e concluída entre 1746-1759.
     O local esta decorado com soalho marchetado de madeiras do Brasil, cadeiral, vitrinas de talha com numerosos relicários e um tabernáculo (santuário portátil onde se transportavam objetos sagrados) com as armas de D. José.
     Pinturas portuguesas dos séculos XVII e XVIII cobrem o nível superior das paredes e o teto, destacando-se como única presença não religiosa os retratos de D. João III e D. Catarina de Áustria, atribuídos a Cristóvão Lopes.




Igreja da Madre de Deus




Igreja da Madre de Deus




Coro alto, Convento da Madre de Deus




Museu Nacional do Azulejo




Museu Nacional do Azulejo




Museu Nacional do Azulejo


     Espetáculo de museu, tanto pelo edifício (antigo convento) como pela imensa coleção de azulejos. Meio "perdido" do circuito turístico usual, vale muito uma visita.



LISBOA ( Panteão Nacional )

Panteão Nacional




     O Panteão Nacional demorou três séculos a ser construído, projetado por João Antunes é um monumento barroco com uma planta octogonal centrada numa cruz e com uma cúpula visível de vários pontos da cidade.
     Situado na zona histórica de Santa Clara, foi construído originalmente no século XVII como Igreja de Santa Engrácia, é o ultimo lugar de descanso para muitos cidadãos famosos de Portugal incluindo presidentes e artistas.





Panteão Nacional



Panteão Nacional



     O Panteão Nacional de Lisboa tem uma vasta história de atrasos, reconstruções e restaurações. Sua história começa em 1568, quando a Infanta D. Maria mandou construir uma igreja na freguesia de Santa Engrácia. Em 1681 um violento temporal devastou a mesma e no ano seguinte com novos planos de trabalho iniciou-se a reconstrução.
     Começou a funcionar como Panteão Nacional em 1916, depois de classificado como Monumento Nacional em 1910, onde os heróis da nação seriam consagrados.





Dentro do Panteão Nacional



Panteão Nacional



     Sua magnífica cúpula branca é apreciável a grande distância e seu interior é igualmente majestoso com uma profusão de mármores coloridos que decoram a planta octogonal e o gigantesco zimbório (a parte mais alta e exterior da cúpula).
     As galerias e o telhado estão abertos aos visitantes e oferecem vistas espetaculares. Das galerias você pode ver o belo padrão de piso de mármore, a esplanada ao pé da cúpula oferece uma ampla vista dos arredores incluindo o velho bairro de Alfama e do rio Tejo.
     A subida (por escadas ou elevador) até o terraço da cúpula é obrigatória para admirar a deslumbrante vista sobre Lisboa.





Panteão Nacional



Túmulos de dentro do Panteão Nacional



Dentro do Panteão Nacional




Terraço do Panteão Nacional




Terraço do Panteão Nacional



Terraço do Panteão Nacional


     Este majestoso e imponente edifício merece uma visita e a vista de seu terraço é impressionante. É um monumento notável.


LISBOA ( Parque Eduardo VII )

Parque Eduardo VII




   
     Criado no final do século XIX como uma extensão da Avenida da Liberdade, nomeado originalmente como Parque da Liberdade, foi rebatizado em 1903 em honra ao Rei Edward VII (havia visitado Lisboa no ano anterior) para fortalecer a aliança entre Portugal e Reino Unido.
     O Parque Eduardo VII é um dos espaços mais emblemáticos de Lisboa, disponibilizando uma excelente vista panorâmica sobre a cidade.





Parque Eduardo VII



Parque Eduardo VII



     O parque desenvolve-se ao longo de um eixo central materializado numa grande alameda constituída por um canteiro com sebes (Tapume vegetal para vedar terrenos) talhadas ao centro e passeios laterais com calçadas de vidraço ponteados por alinhamento de plantas aquáticas.
     Estão localizados no parque o Pavilhão de Desportos, a Estufa Fria, Lagos, parque infantil, miradouro, coreto, quiosques e um conjunto de estátuas.




Parque Eduardo VII e suas sebes ao centro



Parque Eduardo VII



     No topo da encosta, em uma pequena esplanada marcado por quatro grandes pilares está a escultura de evocação ao 25 de abril de autoria do escultor português João Cutileiro, um moderno monumento em homenagem a Revolução de 1974.
     Construída em 1930 a estufa fria é um verdadeiro museu verde, onde plantas e flores dos cinco continentes crescem harmoniosamente sob um teto que regula a temperatura do ar e a intensidade da luz.
     Logo à frente ao parque está a Praça do Marquês de Pombal, um enorme monumento com sua imagem no alto da coluna com a mão pousada em um leão (símbolo do poder).





Praça do Marquês de Pombal



Parque Eduardo VII




Parque Eduardo VII




Topo da  encosta, monumento da Revolução de 74




Marquês de Pombal com a mão sobre o Leão




Praça do Marquês de Pombal


     O parque tem um belo jardim e uma ótima vista sobre a baixa de Lisboa e do monumento de Marquês de pombal, muito agradável para passear e relaxar.